quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quase sempre não entendemos o agir de Deus...

Quando estamos diante de dificuldades, das lutas travadas no dia-a-dia, nossa primeira reação é questionarmos o por quê de estarmos passando pelo deserto. Esse local é árido e tenebroso, onde padecemos grande calor e quase morremos de frio ao mesmo tempo.
Passar pelo deserto se torna uma travessia tão intensa que chega a parecer uma eternidade. O deserto nos sufoca, nos angustia, nos faz pensar em desaparecer simplesmente. Tudo o que queremos, quando estamos no deserto, é sombra e água fresca. Mas o deserto também é um lugar de aprendizagens, onde sozinhos começamos a refletir sobre nossa existência. O questionamento sobre os motivos de estarmos nesse plano é automático.
Quando estamos no deserto os prazeres se tornam amargos. Nada pode alegrar uma pessoa que esteja no deserto, a não ser o refrigério da alma que padece as intempéries do lugar.
Procuramos, então, um oásis no deserto e, quase sempre, não o encontramos, porque procuramos errado. Questionamos coisas que não deveríamos, queremos saber o que não nos diz respeito e ficamos alterados a cada ausência de resposta.
Só o Senhor sabe o quanto é difícil a travessia pelo deserto. E não entendemos os motivos de um pai bom permitir que um filho amado passe por ele. Será que não nos ama? Será que não nos vê? Será que não percebe o quanto estamos sofrendo?
O que ocorre é que não entendemos o agir de Deus em nossas vidas e murmuramos sobre o que Ele permite acontecer a nós. Entretanto, Ele sabe o que está fazendo. Na nossa passagem pelo deserto, Ele nos alimenta, nos aquece e nos refrigera a alma, tudo para que possamos suportar a aridez do deserto. Assim, Ele nos torna resistentes, nos prepara para superar os obstáculos que na vida encontramos.
No mundo teremos aflições, mas Deus nos ajudará sempre. Não entendemos, quase sempre, o modo de agir de Deus, mas devemos trazer no coração e na mente que Ele está fazendo o melhor por nós.

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