terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Deus, a culpa é minha.

Senhor, eu sei que não tenho feito muito por ti,
Nem por mim mesma...
Sou pequena, inerte, às vezes, mesquinha,
Não mereço sua misericórdia,
Mas dependo de ti.

Posso não saber o que fazer,
O que dizer, como me portar.
Posso ser a menor, posso não dar certo,
mas a culpa é minha, somente minha.

Não, Senhor, meus fracassos me pertencem,
Mas meus sonhos te pertencem,
A mim me é permitido o livre arbítrio,
Sou mortal, irracional e profana, às vezes.

Contudo, um desejo de acertar me toma,
Um desejo de sempre reconhecer meus erros
Aprender com eles e nunca mais errar...
Ser conforme tu queres que eu seja:
Como filha pródiga que voltou ao seu lar.

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