sexta-feira, 11 de abril de 2008

Obrigada por sempre falar comigo!

Sião dizia: "O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-me". Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que está gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhaas. Acorrem já aqueles que vão reconstruir-te, enquanto teus destruidores e devastadores fogem. Lança o olhar à volta e vê: reúnem-se todos e vêm a ti. Por minha vida, diz o Senhor, de gala te revistirás, como uma noiva te cingirás. Teus bairros em ruína e devastados, teu território saqueado serão demasiado estreitos para teus habitantes, após a partida daqueles que se aproveitavam de ti. Teus ouvidos ouvirão ainda de teus filhos, que julgavas perdidos: "O espaço é estreito demais para mim; dê-me espaço para que eu me instale!" Então dirás a ti mesma: "Quem te gerou estes filhos?" Não tinha filhos, era estéril: "Quem os criou?" Eis que eu estava desamparada e só: "De onde vieram eles?"
Eis que diz o Senhor Deus: com a mão vou fazer sinal às nações, e levantar meu estandarte para alertar os povos. Trarão teus filhos na dobra de seu manto, e em ombros carregarão tuas filhas. Reis serão teus aios: prostrados diante de ti, a face contra a terra, lamberão a poeira de teus pés. Saberás então que eu sou o Senhor, e que não serão confundidos os que contam comigo.
Isaías 49: 14-23.

Nenhum comentário: